A representante do partido no poder da Coreia do Sul, Bae Hyun-jin, foi atacada na cabeça com uma pedra por uma pessoa não identificada no distrito de Gangnam, em Seul, nesta quinta-feira (25), informou a agência Yonhap.
Bae Hyun-jin, de 40 anos, foi levada ao Hospital Universitário Soon Chun Hyang, na capital, e sua vida não está em perigo, informou a instituição médica.
A deputada do Partido do Poder Popular, ex-âncora de notícias e ex-porta-voz do presidente Yoon Suk Yeol, foi atingida na nuca, disse Yonhap.
O ataque ocorreu algumas semanas depois que o líder do partido da oposição, Lee Jae-myung, foi esfaqueado no pescoço enquanto falava com jornalistas na cidade portuária de Busan.
Park Seok-gyu, médico do hospital de Seul, disse que a deputada teve uma lesão de um centímetro e que recebeu dois pontos.
"No momento não é uma situação preocupante, mas requer acompanhamento", afirmou Park.
O agressor, que supostamente perguntou o nome de Bae antes de atacá-la, foi detido pela polícia e disse ter 15 anos, segundo a Yonhap.
O porta-voz do partido no poder, Park Jung-ha, expressou preocupação em uma declaração sobre episódios recorrentes de "violência política e terrorismo nesta era caótica cheia de políticas extremas e de ódio".
O Partido Democrata, da oposição, condenou o ataque e disse que se tratava de "terrorismo político que ameaça a democracia".
A Coreia do Sul é um país relativamente seguro, mas vários políticos foram atacados nos últimos anos.
Song Young-gil, que liderou o Partido Democrata antes de Lee, foi atingido na cabeça em 2022. Em 2006, o político Park Geun-hye, eleito presidente em 2013, foi atacado com uma faca durante um comício.
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