GUERRA ISRAEL-HAMAS

Israel perde 21 soldados em dia mais mortal para seu Exército desde invasão

Os soldados, todos reservistas, estavam participando de uma operação para garantir o retorno seguro dos moradores das cidades do sul de Israel, depois do ataque do Hamas.

AFP
Uma nuvem de fumaça cobre o horizonte de Gaza

O Exército de Israel afirmou que 21 dos seus soldados foram mortos na segunda-feira (23/1) em Gaza — o dia mais mortal para as forças israelenses desde o início da sua operação terrestre na Faixa de Gaza.

O porta-voz principal das Forças de Defesa de Israel (IDF), Daniel Hagari, disse que, pelo que se sabe até o momento, os militares morreram quando uma granada lançada por um foguete atingiu um tanque perto de dois edifícios onde eles estavam.

Segundo ele, os edifícios explodiram provavelmente como resultado de minas que as forças israelenses haviam instalado nos prédios para demoli-los.

Israel afirma que ainda está investigando os detalhes do incidente.

A explosão ocorreu na parte central de Gaza, perto do kibutz de Kissufim, que fica no lado israelense da fronteira, durante a tarde (horário local) de segunda-feira, disse Hagari.

Segundo o porta-voz, os soldados, todos reservistas, estavam participando de uma operação para garantir o retorno seguro dos moradores das cidades do sul de Israel, depois de dezenas de milhares terem sido evacuados após o ataque do Hamas em 7 de outubro.

Reuters
O Exército de Israel afirmou que 21 dos seus soldados foram mortos na segunda-feira (23/1) em Gaza

O presidente israelense, Isaac Herzog, escreveu no X, antigo Twitter, que foi uma "manhã insuportavelmente difícil".

"Em nome de toda a nação, consolo as famílias e rezo pela cura dos feridos", disse ele.

Israel declarou guerra contra o Hamas depois que o grupo invadiu e matou 1.300 pessoas em Israel – a maioria civis – e fez cerca de 240 outras reféns em um ataque sem precedentes.

Pelo menos 25.295 pessoas – principalmente mulheres e crianças – foram mortas na campanha militar israelense em Gaza desde então, segundo o Ministério da Saúde controlado pelo Hamas.

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