Nesta quarta-feira (3/1), Rússia e Ucrânia receberam de volta centenas de prisioneiros de guerra. Foram 230 prisioneiros repatriados na Ucrânia, cedidos pela Rússia, e 248 russos levados de volta ao seu país de origem, entregues pela Ucrânia. O acordo, descrito em Kiev como a maior "troca" da guerra até o momento, foi mediado pelos Emirados Árabes Unidos.
"Nosso povo está em casa. Hoje, trouxemos de volta 200 guerreiros e civis que estavam sob controle russo", publicou o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky em suas redes sociais.
O Ministério de Defesa russo também confirmou o retorno dos russos feitos prisioneiros na Ucrânia. "Ao fim de um processo complexo de negociação, 248 militares russos foram repatriados do território controlado pelo regime de Kiev", afirmou o ministério em um comunicado divulgado por meio do Telegram. A instituição ainda acrescentou que as negociações têm sido "difíceis".
Por sua vez, o governo ucraniano acusa os russos de desacelerarem os acordos. Em dezembro, Zelenksy chegou a dizer que o processo de repatriação demorava porque a Rússia tinha atrasado as negociações por "razões muito específicas".
Os dois países agradeceram aos Emirados Árabes por mediar o acordo.
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