As autoridades de Haia abriram oficialmente, nesta segunda-feira (29), uma cápsula do tempo de 99 anos de antiguidade, recém-descoberta sob uma estátua, com documentos e livros sobre as batalhas napoleônicas.
O recipiente de metal foi descoberto por funcionários que trabalhavam na reconstrução do edifício Binnenhof, sede do Parlamento de Haia, escondido entre duas paredes que sustentavam o pedestal de uma estátua do rei Guilherme II.
O prefeito da cidade, Jan van Zanen, usando luvas brancas, abriu oficialmente a cápsula em uma sala lotada de jornalistas e revelou seu conteúdo: cartas, documentos e livros.
"Foi uma bela impressão daquela época. Havia um poema para o rei e um poema para a cidade e o campo. Foi há 99 anos", disse Van Zanen à AFP.
"Foi uma grande surpresa", disse a historiadora da arte da cidade, Sophie Olie.
Os livros encontrados na cápsula são um relato francês em três volumes das batalhas de Guilherme II contra Napoleão, incluindo a Batalha de Waterloo, em 1815. São obra de François de Bas, um famoso historiador militar da época.
O prefeito disse que a cidade já está fazendo planos para continuar a tradição e colocar sua própria cápsula do tempo quando a estátua for substituída, em 2028.
"A ideia agora é pedir ao povo de Haia que nos aconselhe sobre o que colocar na caixa para quem a encontrar daqui a cem anos", disse.
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