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UE quer auditoria urgente da agência da ONU para refugiados palestinos

Estados Unidos, Alemanha e Japão anunciaram a suspensão de seus financiamentos à agência, que demitiu vários funcionários e anunciou uma investigação das denúncias

 secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, pediu apoio contínuo à UNRWA, a agência das Nações Unidas para refugiados palestinos       -  (crédito: JAAFAR ASHTIYEH / AFP)
secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, pediu apoio contínuo à UNRWA, a agência das Nações Unidas para refugiados palestinos - (crédito: JAAFAR ASHTIYEH / AFP)

A União Europeia deseja uma auditoria sobre o funcionamento da agência da ONU para os refugiados palestinos (UNRWA), anunciou nesta segunda-feira (29/1) a Comissão Europeia, após as acusações sobre a suposta participação de alguns funcionários do organismo nos ataques de 7 de outubro em Israel.

A Comissão, o braço Executivo da UE, espera que a UNRWA aceite "uma auditoria da agência que seja realizada por analistas externos independentes designados pela UE", afirma um comunicado.

A UE é um dos maiores doadores da agência. A UNRWA enfrenta uma grande controvérsia desde que Israel denunciou que vários funcionários da agência participaram nos ataques executados pelo grupo islamista palestino Hamas.

Estados Unidos, Alemanha e Japão anunciaram a suspensão de seus financiamentos à agência, que demitiu vários funcionários e anunciou uma investigação das denúncias.

A Comissão Europeia destacou em um comunicado, divulgado nesta segunda-feira, que a decisão sobre a suspensão ou não de suas contribuições à UNRWA será adotada com base nos resultados da investigação iniciada pela ONU e das ações adotadas.

Também afirmou que "recebe com satisfação as informações fornecidas pela UNRWA, assim como o início da investigação".

No dia 7 de outubro, milicianos do Hamas executaram ataques, em sua maioria contra civis, em território israelense, que deixaram mais de mil mortos.

Em resposta, Israel prometeu aniquilar o Hamas e iniciou uma campanha de ataques contra Gaza, que segundo o movimento islamista já mataram mais de 26.000 pessoas, a maioria mulheres e menores de idade.

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postado em 29/01/2024 11:04 / atualizado em 29/01/2024 11:04
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