O cão Bobi, que foi aclamado como o cão mais velho do mundo em 2023, teve o recorde temporariamente revogado devido a dúvidas levantadas pelos funcionários do Guinness World Records, de acordo com um porta-voz da instituição nesta terça-feira (16/1). O animal morreu em outubro passado, com 31 anos e cinco meses.
Até então, o cão mais velho já registrado era Bluey, um pastor australiano que morreu em 1939, aos 29 anos e cinco meses. No entanto, segundo o porta-voz do Guinness World Records, Bobi perdeu o título enquanto aguarda os resultados de uma investigação em curso.
"Enquanto nossa revisão estiver em andamento, decidimos pausar temporariamente os títulos de recordes dos cães mais velhos (do mundo). A verdade precisa ser estabelecida", disse ao jornal inglês The Guardian. Segundo o porta-voz, o caso passou a ser investigado depois que especialistas sinalizaram que, biologicamente falando, os 31 anos e cinco meses de Bobi, no dia da morte, seriam equivalentes a afirmar que um ser humano viveu por 200 anos.
De acordo com o jornal, uma das supostas evidências fotográficas apresentadas mostrava Bobi em 1999. No entanto, as patas do cão parecem diferentes das do animal que morreu recentemente. Além disso, existe também a dúvida sobre o registro. Embora a idade tenha sido registrada no banco de dados de animais de estimação, essa informação é baseada na autocertificação dos donos. Outra questão que surgiu é que os testes genéticos apenas confirmaram que o cão era idoso, mas não puderam determinar sua idade exata. Bobi, supostamente nascido em Portugal em 11 de maio de 1992, seguia uma dieta de alimentos crus e cozidos e desfrutava de liberdade para se movimentar. Seu tutor, Leonel Costa, tinha apenas 8 anos quando impediu seu pai de sacrificar o animal.
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