Nesta quarta-feira (3/1), Rússia e Ucrânia receberam de volta centenas de prisioneiros de guerra. Foram 230 prisioneiros repatriados na Ucrânia, cedidos pela Rússia, e 248 russos levados de volta ao seu país de origem, entregues pela Ucrânia. O acordo, descrito em Kiev como a maior "troca" da guerra até o momento, foi mediado pelos Emirados Árabes Unidos.
Despite all of the challenges, we have good news today. 230 freed people.
— Volodymyr Zelenskyy / ????????? ?????????? (@ZelenskyyUa) January 3, 2024
Initially, there was no information about some of them being held captive. They were considered missing in action. It is critical to keep hope alive.
Prisoner swaps have been on hold for a long time, but… pic.twitter.com/H8JB1H7Mkj
"Nosso povo está em casa. Hoje, trouxemos de volta 200 guerreiros e civis que estavam sob controle russo", publicou o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky em suas redes sociais.
230 of our people. Today, 213 soldiers and sergeants, 11 officers, and 6 civilians returned home. I am grateful to everyone who achieved this result.
We remember each and every one of our people. And we must return all of them.
???????????????????????? pic.twitter.com/RCeYnLYPn4— Volodymyr Zelenskyy / ????????? ?????????? (@ZelenskyyUa) January 3, 2024
O Ministério de Defesa russo também confirmou o retorno dos russos feitos prisioneiros na Ucrânia. "Ao fim de um processo complexo de negociação, 248 militares russos foram repatriados do território controlado pelo regime de Kiev", afirmou o ministério em um comunicado divulgado por meio do Telegram. A instituição ainda acrescentou que as negociações têm sido "difíceis".
Por sua vez, o governo ucraniano acusa os russos de desacelerarem os acordos. Em dezembro, Zelenksy chegou a dizer que o processo de repatriação demorava porque a Rússia tinha atrasado as negociações por "razões muito específicas".
Os dois países agradeceram aos Emirados Árabes por mediar o acordo.
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