Neste sábado (23/12), a candidatura de Ekaterina Duntsova às eleições presidenciais russas foi desqualificada pela comissão eleitoral do país, devido a supostas falhas em sua inscrição. A ex-jornalista televisiva desejava desafiar Putin no pleito que acontece em março do ano que vem, com propostas de acabar com a guerra da Ucrânia e libertar os presos políticos.
Um vídeo divulgado pela comissão eleitoral russa mostra a votação unânime de rejeição à candidatura de Duntsova. A desqualificação foi interpretada por críticos de Putin como manipulação política do regime russo, que deverá ter como resultado a manutenção do Kremlin no poder nas eleições de 2024.
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Putin está certo da vitória, pois, segundo ele, conta com aprovação de cerca de 80% nas pesquisas de opinião e desfruta de “apoio legítimo de toda a sociedade”.
Inscrição de Dunstsova
Aos 40 anos, Duntsova anunciou em novembro que pretendia concorrer às eleições do país. Comentaristas a taxaram de louca, corajosa e até cogitaram se ela faria parte de um plano roteirizado pelo Kremlin para simular uma aparente competição política.
A jornalista afirmou à mídia russa que havia montado a inscrição para a candidatura às pressas, uma vez que teve dificuldade em encontrar um advogado disposto a certificar sua nomeação. Duntsova foi ignorada pela imprensa pró-Kremlin, que não noticiou sua intenção de concorrer às eleições e nem sua desclassificação.
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