Vídeos divulgados mostram danos extensos na mesquita mais antiga de Gaza, com o Hamas acusando o exército israelense de bombardear o local.
No vídeo, verificado pela BBC, grande parte da Grande Mesquita de Omari parece estar reduzida a destroços, sendo apenas seu minarete ainda intacto.
Autoridades do Hamas acusaram Israel de cometer um "crime hediondo e bárbaro". O exército israelense não comentou o assunto.
A mesquita foi inaugurada no século 7 no local de uma igreja bizantina.
Localizada na cidade antiga de Gaza, a mesquita foi destruída várias vezes em vários conflitos e uma vez por um terremoto, mas foi reconstruída a cada vez.
Ela recebeu o nome de Omar, o segundo califa do Islã.
O Ministério de Antiguidades de Gaza, administrado pelo Hamas, acusou Israel de bombardear os locais históricos e arqueológicos do enclave, instando a agência cultural da ONU, a Unesco, a ajudar a proteger tais locais.
Israel acusou o Hamas de usar mesquitas, escolas e outras infraestruturas civis para esconder seus combatentes.
As Forças de Defesa de Israel (IDF) lançaram sua operação militar em Gaza após um ataque mortal do Hamas a Israel em 7 de outubro.
Israel afirma que 1.200 pessoas foram mortas e 240 feitas reféns no ataque do Hamas. Vários reféns foram posteriormente libertados durante uma trégua de curta duração.
O Hamas afirma que Israel matou mais de 17.177 pessoas em sua campanha de retaliação, incluindo cerca de 7.000 crianças.