Um atirador realizou um ataque no câmpus da Universidade de Nevada, em Las Vegas, na tarde desta quarta-feira (6/12). Por meio das redes sociais, a polícia local divulgou que há três óbitos e diversos feridos, mas sem número confirmado, e que foram levadas para hospitais. Segundo as autoridades, o atirador foi morto mas não se sabe se foi por confronto policial.
De acordo com o Departamento de Polícia de Las Vegas, o incidente ocorreu nas proximidades do Beam Hall, um prédio do câmpus que abriga a faculdade de Administração e outras instalações. Os policiais receberam o chamado às 11h45 no horário local (16h45 em Brasília).
Em uma postagem no X, também conhecido como Twitter, a Universidade de Nevada pediu que estudantes, professores e demais integrantes da comunidade acadêmica continuem abrigados. "A polícia está evacuando os edifícios, um de cada vez. Esta continua sendo uma investigação ativa. O suspeito foi contido", diz o texto.
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram a atuação de policiais no alto de prédios do centro universitário, que fica a aproximadamente 3km da Las Vegas Strip, uma das ruas mais famosas e movimentadas da cidade. É possível observar snipers (atiradores de longa distância) posicionados no teto de um dos prédios, enquanto dezenas de polícias cercam a área no chão. Ainda é possível ver um helicóptero sobrevoando o local.
São cerca de 25 mil alunos matriculados e 8 mil pós-graduandos e doutorandos atuantes na Universidade de Nevada, uma das maiores dos Estados Unidos.
Outro caso em Las Vegas
Em 2017, Las Vegas registrou o ataque a tiros mais mortal da história dos Estados Unidos, com 59 mortos e 527 feridos. O ataque ocorreu durante um show ao ar livre realizado nas proximidades do hotel do casino Mandalay Bay.
O tiroteio foi registrado por volta das 23h (horário local) de 2 de outubro daquele ano. O autor dos disparos, Stephen Paddock, de 64 anos, se matou após o ataque. No quarto do hotel usado para praticar o crime, os agentes encontraram ao menos oito armas, algumas de cano longo.
À época, o Estado Islâmico (EI) reivindicou o ataque afirmou que o autor dos disparos se converteu ao Islã há alguns meses. Contudo, o FBI, a Polícia Federal dos EUA, descartou que o crime esteja ligado ao terrorismo.
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