Caracas argumenta que o Rio Essequibo é a fronteira natural com a Guiana, e por isso o território em disputa faria parte da Venezuela, como em 1777, quando o país era colônia da Espanha. Além disso, apela ao acordo de Genebra, assinado em 1966, antes de a Guiana se tornar independente do Reino Unido, que estabelecia as bases para uma solução negociada e anulava um laudo de 1899, que definiu os limites atuais. A Guiana defende o laudo e pede que seja ratificado pela Corte Internacional de Justiça (CIJ), mais alta instância judicial das Nações Unidas, cuja jurisdição Caracas não reconhece.