MASSACRE

Ataques no centro da Nigéria deixam cerca de 200 mortos

A identidade dos autores deste massacre é desconhecida. Os ataques ocorreram durante as celebrações de Natal

Esta imagem tirada de um vídeo da AFPTV feito na aldeia de Maiyanga, no governo local de Bokkos, em 27 de dezembro de 2023, mostra famílias enterrando em uma vala comum seus parentes mortos em ataques mortais conduzidos por grupos armados no estado central de Plateau, na Nigéria -  (crédito: Kim Masara / AFPTV / AFP)
Esta imagem tirada de um vídeo da AFPTV feito na aldeia de Maiyanga, no governo local de Bokkos, em 27 de dezembro de 2023, mostra famílias enterrando em uma vala comum seus parentes mortos em ataques mortais conduzidos por grupos armados no estado central de Plateau, na Nigéria - (crédito: Kim Masara / AFPTV / AFP)
postado em 28/12/2023 17:41

Cerca de 200 pessoas morreram em ataques de grupos armados entre a noite de sábado e segunda-feira em várias cidades do estado de Plateau, no centro da Nigéria, conforme o último balanço. 

O número anterior era de 163 vítimas mortais e, desde quarta-feira, subiu para 198.

Neste momento, a identidade dos autores deste massacre é desconhecida, em uma região marcada por tensões religiosas e étnicas. Os ataques ocorreram durante as celebrações de Natal.

As populações das regiões noroeste e central da Nigéria vivem aterrorizadas pelos ataques de grupos "jihadistas" e gangues criminosas que saqueiam comunidades e matam, ou sequestram, seus habitantes.

O alto comissário da ONU para os direitos humanos, Volker Türk, expressou "profunda preocupação com os sucessivos ataques com armas de fogo em várias comunidades rurais no estado de Plateau". 

O presidente do conselho de governo local da cidade de Bokkos, Monday Kassah, indicou que, em sua cidade foram contabilizados "148 habitantes massacrados a sangue frio", os quais se somam a "pelo menos 50 pessoas mortas" em outras quatro cidades. 

Kassah disse à AFP que "pelo menos 20 comunidades" foram atacadas "de forma coordenada". 

"Muitas pessoas foram (...) mortas como animais, a sangue frio. Algumas foram mortas dentro de suas casas, e outras, fora. Hoje enterramos cerca de 150 (pessoas) em toda a região", explicou Timothy Nuwan, vice-presidente de uma igreja local.

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