Guerra

Líderes militares dos EUA pressionam Israel para diminuir a campanha militar em Gaza

A ação tem como objetivo evitar uma guerra regional mais ampla. Para isso, os militares americanos querem convencer os israelitas a realizar uma transição de grandes operações para pequenas campanhas em Gaza

O secretário de defesa, Lloyd Austin, e o presidente do estado-maior conjunto, general CQ Brown, foram a Tel Aviv para aconselhar o governo de Israel sobre as operações -  (crédito: IDF)
O secretário de defesa, Lloyd Austin, e o presidente do estado-maior conjunto, general CQ Brown, foram a Tel Aviv para aconselhar o governo de Israel sobre as operações - (crédito: IDF)
postado em 17/12/2023 19:32

Os dois principais líderes militares dos Estados Unidos, o secretário de defesa, Lloyd Austin, e o presidente do estado-maior conjunto, general CQ Brown, foram a Tel Aviv para aconselhar o governo de Israel sobre as operações de combate contra o Hamas.

A ação tem como objetivo evitar uma guerra regional mais ampla. Para isso, os militares americanos querem convencer os israelitas a realizar uma transição de grandes operações para pequenas campanhas em Gaza.

A viagem ocorre no momento em que combatentes apoiados pelo Irã, os Houthi, lançaram uma onda de ataques contra navios no Mar Vermelho utilizando drones no sábado. O grupo afirmou que continuará as ações até que a "agressão" de Israel termine.

Navios americanos e britânicos interceptaram com sucesso o ataque de drones lançados pelos Houthi, segundo autoridades dos dois países. O ataque é o mais recente de uma série que ameaça a marinha americana e navios comerciais no Mar Vermelho. Os conflitos aumentaram depois de Israel ter intensificado a sua resposta ao ataque do Hamas em outubro.

Lloyd Austin e CQ Brown desempenharam papéis de liderança enquanto as forças aéreas e terrestres dos EUA faziam a transição de grandes operações de combate para um contraterrorismo menos intenso no Iraque e no Afeganistão, mas não está claro até que ponto o aconselhamento dos militares sobre as lições aprendidas irá permear o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

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