Estados Unidos

Musk devolve conta no X a conspiracionista de extrema direita Alex Jones

A decisão de Musk ocorre um ano depois de ele ter prometido que nunca deixaria Alex voltar à rede por causa de seus comentários questionáveis e polêmicos

Jones considerou uma encenação o ataque a tiros na escola Sandy Hook, realizado em dezembro de 2012, em Newtown, estado de Connecticut, onde 20 crianças e seis professores morreram -  (crédito: Olivier DOULIERY/AFP)
Jones considerou uma encenação o ataque a tiros na escola Sandy Hook, realizado em dezembro de 2012, em Newtown, estado de Connecticut, onde 20 crianças e seis professores morreram - (crédito: Olivier DOULIERY/AFP)
postado em 11/12/2023 12:15

O bilionário Elon Musk reintegrou, neste domingo (10/12), a conta na plataforma X (antigo Twitter), fechada em 2018, do conspiracionista de extrema direita americano Alex Jones, conhecido particularmente por ter afirmado que um massacre em uma escola dos Estados Unidos foi uma encenação enganosa, promovida por opositores às armas.

A decisão de Musk ocorre um ano depois de ele ter prometido que nunca deixaria Alex voltar à rede por causa de seus comentários questionáveis e polêmicos. Jones considerou uma encenação o ataque a tiros na escola Sandy Hook, realizado em dezembro de 2012, em Newtown, estado de Connecticut, onde 20 crianças e seis professores morreram.

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Jones foi excluído da plataforma, então ainda chamada Twitter, por violar sua "política de comportamento abusivo". Mas agora Musk mudou de opinião e autorizou seu retorno depois de uma consulta feita no X, na qual perguntou aos usuários se Jones deveria ser reintegrado. A pesquisa foi respondida por cerca de dois milhões de internautas.

"Estou totalmente em desacordo sobre o que disse sobre Sandy Hook, mas somos uma plataforma que acredita na liberdade de expressão ou não?", explicou o fundador da empresa aeroespacial SpaceX e dono da fabricante de veículos elétricos Tesla.

Jones foi processado por familiares das vítimas do ataque em Sandy Hook e um juiz do caso ordenou, no ano passado, que pagasse mais de um bilhão de dólares (mais de R$ 5 bilhões, aproximadamente) em perdas e danos.

O próprio Musk tinha prometido que nunca mais permitiria que o polêmico portal Infowars voltasse a se hospedar no Twitter, rede social que comprou no ano passado por U$ 44 bilhões (mais de R$ 235 bilhões), mudando seu nome em seguida.

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