O presidente do Chile, Gabriel Boric, afirmou nesta quarta-feira (15/11) que o referendo de dezembro será a última tentativa de reformar a Constituição, pois o país precisa dar sinais de estabilidade.
"Tivemos, nos últimos anos, alguma incerteza, por exemplo, em nosso processo constitucional, mas posso garantir que após o referendo, qualquer que seja o resultado escolhido pelo povo, esse processo chegará ao fim", disse Boric em inglês durante um fórum de líderes empresariais em San Francisco.
"Sabemos que, para ter um desenvolvimento de longo prazo, precisamos de certezas. E a certeza é o que um país sério como o Chile pode fornecer com o gerenciamento fiscal que temos de nossa economia", acrescentou o presidente, que está participando nos Estados Unidos do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec).
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"Meu país, posso garantir, está progredindo e podemos fazer muito no futuro", disse Boric.
Os chilenos irão às urnas em 17 de dezembro para decidir se aprovam ou rejeitam uma nova proposta de Constituição para substituir o texto vigente desde a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).
A proposta, de orientação conservadora, é a segunda tentativa do Chile de obter uma nova Carta Magna.
Uma primeira proposta, elaborada por uma assembleia constituinte em que a esquerda era maioria e apoiada pelo presidente Boric, foi rejeitada por ampla maioria em um referendo realizado em setembro de 2022.
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