ESTADOS UNIDOS

Ferrari de 1962 é leiloada por US$ 51,7 milhões em Nova York

Esse foi o segundo carro clássico mais caro já leiloado, ficando atrás apenas de uma Mercedes-Benz 300 SLR Uhlenhaut Coupé, vendido por US$ 143 milhões

Uma Ferrari 250 GTO de 1962 foi vendida na noite de segunda-feira (13/11) em Nova York por 51,7 milhões (R$ 255 milhões) o segundo carro clássico mais caro já leiloado, anunciou a casa Sotheby's.

Propriedade de um colecionador americano há 38 anos, o exemplar deste lendário veículo esportivo italiano superou a venda por US$ 48 milhões (R$ 236 milhões) de outro 250 GTO vendido em 2018, também pela Sotheby's.

No entanto, a Ferrari ficou aquém do recorde absoluto para um carro oferecido em leilão, que pertence a um Mercedes-Benz 300 SLR Uhlenhaut Coupé, vendido por US$ 143 milhões (R$ 704 milhões) em 2022.

Um dos dois únicos exemplares deste Mercedes esportivo, vendido em um leilão confidencial em maio de 2022 no museu do fabricante alemão em Stuttgart, "foi o veículo mais caro já vendido" no mundo em leilões públicos ou privados, informou um porta-voz da RM Sotheby's, a subsidiária de carros de luxo, à AFP.

O Ferrari 250 GTO foi arrematado na segunda-feira à noite apenas minutos após o início do leilão, mas a um preço inferior aos "mais de 60 milhões de dólares" (R$ 295 milhões) que a RM Sotheby's estimava.

Este lendário veículo da Scuderia, modelo de 1962, terminou em segundo lugar em uma corrida de resistência de 1.000 km no circuito alemão de Nürburgring, e participou das 24 Horas de Le Mans, da qual a equipe se retirou devido a danos no motor, indicou a RM Sotheby's.

Após vários anos competindo na Itália, este esportivo com número de chassi 3765 e um motor de quatro litros e 390 cavalos, foi vendido e exportado para os Estados Unidos no final da década de 1960.

Modificado e restaurado, o 250 GTO mudou de proprietário várias vezes antes de acabar nas mãos de um colecionador de Ohio em 1985, que o vendeu nesta segunda-feira.

As casas de leilões Sotheby's e Christie's encerram esta semana a temporada de outono de vendas de obras de arte com centenas de milhões de dólares arrecadados em um mercado que não mostra sinais de desaceleração impulsionado pela China e Ásia.

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