Trinta membros das forças favoráveis ao governo sírio morreram em vários ataques simultâneos do grupo "jihadista" Estado Islâmico (EI), informou o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH) nesta quarta-feira (8/11).
"Quatro soldados e 26 membros das Forças de Defesa Nacional", uma força paramilitar, morreram nesses ataques nas áreas desérticas do leste da Síria, onde o grupo se refugiou após o fim do seu autoproclamado "califado", disse a fonte.
Foi o ataque mais letal desde agosto, quando 33 soldados foram mortos em um ataque do EI a um ônibus militar em Deir Ezzor.
Os ataques com armas automáticas contra posições militares e postos de controle ocorreram na região de Al Rasafa, no deserto sírio, que se estende da província central de Homs até a fronteira com o Iraque.
Depois do assalto, a força aérea russa, que tem uma base na Síria, bombardeou posições do EI, causando vítimas, disse o OSDH.
Nos últimos meses, o EI intensificou seus ataques a partir do deserto, onde encontrou refúgio em 2019, depois de perder os territórios sírios que controlava.
O grupo Estado Islâmico invadiu o Iraque de forma espetacular em 2014 e proclamou um "califado" em território iraquiano e sírio.
O EI foi derrotado no Iraque em 2017 e, na Síria, em 2019, por uma coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos.
Após 12 anos de um sangrento conflito, a Síria recuperou o controle de seu território, exceto a província de Idlib, no norte, e as zonas desérticas do leste. O conflito, que eclodiu em 2011, deixou meio milhão de mortos e milhões de deslocados.
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