Conflito Israel-Hamas

Musk visita kibutz atacado pelo Hamas ao lado de primeiro-ministro israelense

Musk e Netanyahu mantiveram uma breve conversa na rede social X, antigo Twitter, após sua visita a Kfar Aza, um dos kibutz atacados pelo Hamas no sul de Israel

Segundo as autoridades, 1.200 pessoas, em sua maioria civis, morreram no ataque sem precedentes do Hamas de 7 de outubro      Caption  -  (crédito: Reprodução/jalaa marey / AFP)
Segundo as autoridades, 1.200 pessoas, em sua maioria civis, morreram no ataque sem precedentes do Hamas de 7 de outubro Caption - (crédito: Reprodução/jalaa marey / AFP)
postado em 27/11/2023 19:51

O magnata Elon Musk, proprietário da rede social X, visitou nesta segunda-feira (27/11) ao lado do primeiro ministro israelense, Benjamin Netanyahu, um dos kibutz atacados pelo Hamas no sul de Israel, informaram funcionários. 

Musk e Netanyahu mantiveram uma breve conversa na rede social X, antigo Twitter, após sua visita a Kfar Aza, um dos kibutz atacados pelo Hamas no sul de Israel.  

"Devemos desmilitarizar Gaza após a destruição do Hamas", publicou Netanyahu, que pediu que se realize uma campanha para "desradicalizar" o território palestino. 

Segundo as autoridades, 1.200 pessoas, em sua maioria civis, morreram no ataque sem precedentes do Hamas de 7 de outubro. Como represália, Israel iniciou uma ofensiva em Gaza que causou cerca de 15.000 mortos, segundo o governo do Hamas. 

Na sexta-feira, entrou em vigor uma trégua temporária que será prolongada por mais dois dias, segundo o Hamas e o Catar, que mediou as negociações entre o movimento islamista palestino e Israel. 

"Depois, também devemos reconstruir Gaza, e espero que nossos amigos árabes nos ajudem nesse contexto", acrescentou Netanyahu, que disse esperar retomar as conversas de normalização das relações com a Arábia Saudita e "ampliar o círculo de paz para além do imaginável". 

O ministro das Comunicações, Shlom Karhi, também anunciou um princípio de acordo sobre o uso do satélite Starlink, propriedade de Musk, em Israel e na Faixa de Gaza. 

O primeiro-ministro israelense não abordou em nenhuma de suas declarações as acusações de antissemitismo que circula na rede social X. 

A presidência israelense também anunciou que Musk deve discutir ainda nesta segunda com o presidente Isaac Herzog sobre "a necessidade de atuar para combater o crescente antissemitismo online", mas não se informou publicamente do encontro. 

O presidente deve estar acompanhado de "representantes de famílias de reféns presas pelo Hamas". 

Elon Musk é criticado por uma proliferação de discursos de ódio nessa rede desde que tomou o controle da companhia em outubro de 2022. 

Em setembro, antes da guerra entre Israel e Hamas, o primeiro-ministro israelense se reuniu com Musk em San Francisco e o instou a "encerrar o antissemitismo ou fazê-lo recuar o máximo possível" na rede X. 

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