Horror no Oriente Médio

Hamas solta família de israelense que soube do sequestro por vídeo

Em 8 de outubro, Yoni Asher falou ao Correio e gravou um vídeo no qual relatava o drama após a esposa e as filhas serem capturadas pelo Hamas, no kibbutz de Nir Oz, e levadas para Gaza. Nesta sexta-feira, as três fizeram parte do primeiro grupo de 13 libertados

Yoni Asher, em foto de arquivo, com a esposa, Doron, e as filhas Raz e Aviv: do pesadelo ao alívio  -  (crédito: Twitter)
Yoni Asher, em foto de arquivo, com a esposa, Doron, e as filhas Raz e Aviv: do pesadelo ao alívio - (crédito: Twitter)
postado em 24/11/2023 15:12 / atualizado em 24/11/2023 15:13

Depois de 48 dias, o pesadelo  chegou ao fim para a família Asher. Em 8 de outubro, Yoni Asher, 37 anos, falou ao Correio e gravou um vídeo exclusivo (veja abaixo) com um depoimento sobre o pesadelo que enfrentava, no dia seguinte ao massacre cometido pelo grupo extremista palestino Hamas. "Eu perdi o contato com minha família e depois vi um vídeo em que reconheci minha esposa e as crianças sendo levadas para Gaza. Desde então, eu não tenho a menor ideia do que aconteceu e onde elas estão", detalhou Asher, na ocasião.

A esposa de Yoni, Doron Katz-Asher, 34 anos; e as filhas do casal, Raz Asher, 4 anos, e Aviv Asher, 2, fazem parte do primeiro grupo de reféns libertados pelo Hamas nesta sexta-feira. Em 7 de outubro, Doron e as crianças visitavam os pais e avós no kibbutz de Nir Oz, quando extremistas do Hamas invadiram a comunidade e executaram ou sequestraram um quarto da população do kibbutz. A mãe de Doron, Efrat Katz, 69, foi assassinada; enquanto o padrasto dela, Gadi Moses, 79, e o tio de Raz e Aviv, Ravid Katz, 51, ainda estão sob o poder de Hamas.

Yoni soube que a esposa e as filhas tinham sido levadas para Gaza por meio do vídeo publicado pelo próprio Hamas nas redes sociais. Nas imagens, Doron aparecia encapuzada, sobre a caçamba de uma camionete, ao lado das filhas. Dos 77 civis sequestrados em Nir Oz, 12 foram libertados nesta sexta-feira. 

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