Um piloto francês foi proibido de voar depois de decapitar um paraquedista com a asa de um avião.
Nicolas Galy, de 40 anos, era praticante da modalidade "wingsuit" e foi atingido no ar momentos depois de pular da aeronave, em julho de 2018.
O piloto, que não foi identificado, foi considerado culpado na terça-feira (21/11) por homicídio culposo e recebeu uma pena suspensa pelo tribunal criminal de Montauban.
Isso significa que ele pode permanecer em liberdade caso obedeça uma série de condições determinadas pela Justiça.
A Associação das Escolas de Paraquedismo Midi-Pyrénées, que contratou o piloto, foi multada em 20 mil euros (R$ 106 mil).
Metade desse montante, 10.000 euros (R$ 53 mil), teve a cobrança suspensa, segundo a imprensa francesa.
Segundo o Le Parisien, imediatamente após o lançamento, o piloto da aeronave iniciou a descida em direção à pista do aeródromo.
Antes de o paraquedista saltar da aeronave, não houve consulta sobre a trajetória que o avião seguiria, disse o jornal.
Citando uma audiência realizada no dia 19 de setembro, a advogada dos familiares da vítima, Emmanuelle Franck, lamentou o que chamou de "muita imprudência ou negligência".
O presidente da Corte que julgou o caso também enfatizou a falta de comunicação entre a vítima e o piloto.
Desde o incidente, as medidas de segurança foram reforçadas e os briefings entre pilotos e paraquedistas se tornaram obrigatórios, acrescentou o relatório do jornal Le Parisien.
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