Conflito

Alemanha anuncia nova ajuda militar à Ucrânia de 1,3 bilhão de euros

A Alemanha já entregou três Iris-T à Ucrânia, e um quarto está previsto para o final deste ano. Em 2024, serão entregues outros quatro sistemas

O ministro não disse nada sobre mísseis de cruzeiro -  (crédito: AFP)
O ministro não disse nada sobre mísseis de cruzeiro - (crédito: AFP)
Agência France-Presse
postado em 21/11/2023 14:46

O ministro da Defesa alemão anunciou, em visita a Kiev nesta terça-feira (21), uma nova ajuda militar à Ucrânia de 1,3 bilhão de euros (cerca de US$ 1,4 bilhão, ou R$ 6,8 bilhões), em um momento em que o Ocidente tenta dar garantias de que continuará apoiando o país em guerra.

Segundo o ministro Boris Pistorius, a ajuda inclui quatro novos sistemas de defesa antiaérea Iris-T SLM e munições de artilharia, dos quais a Ucrânia necessita com urgência.

O ministro, que fez o anúncio após um encontro com seu homólogo ucraniano, Rustem Umerov, garantiu à Ucrânia a "solidariedade" de Berlim.

A Alemanha já entregou três Iris-T à Ucrânia, e um quarto está previsto para o final deste ano. Em 2024, serão entregues outros quatro sistemas.

O ministro não disse nada sobre mísseis de cruzeiro, porém, há meses solicitados pela Ucrânia para atacar posições, armazéns, centros de comando e linhas de abastecimento russos no "front".

Temendo que esse material possa ser utilizado para ataques no interior da Rússia, a Alemanha tenta ganhar tempo há meses. Kiev insiste, no entanto, em que precisa de armas de longo alcance para forçar o Exército russo a se retirar.

O ministro alemão da Defesa já havia anunciado em 12 de novembro que duplicaria, para 8 bilhões de euros (cerca US$ 8,7 bilhões, ou R$ 42 bilhões, na cotação atual), a ajuda militar à Ucrânia prevista para 2024.

Pistorius chegou hoje a Kiev para o décimo aniversário da Revolução Maidan. A ele se uniu mais tarde o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.

A Ucrânia se esforça para garantir que as assistências europeia e americana continuem, enquanto algumas vozes no Ocidente pedem que esse apoio seja reduzido, após quase dois anos de guerra.

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