A Islândia acionou o alerta máximo de segurança, devido a uma série de terremotos causados por uma erupção do vulcão Fagradalsfjall, que fica próximo a Grindavik. A cidade precisou ser evacuada por moradores após fissuras de lava cortarem boa parte da cidade.
Na manhã desta terça-feira (14/11), moradores receberam autorização para regressar rapidamente às casas para recolher itens essenciais e objetos de valor. Um deles conseguiu registrar uma fissura no centro da cidade.
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O chefe da administração de Proteção Civil e Gestão de Emergências, Vidir Reynisson, informou à AFP na sexta-feira (10/11), que a fissura tinha cerca de 15 quilômetros de comprimento e que o risco era de que ocorresse uma erupção em qualquer parte dessa fissura.
A cidade fica no sudoeste da Islândia e tem cerca de 4 mil habitantes. Ela foi evacuada na noite de sexta (10) até as primeiras horas de sábado, depois que o magma que se deslocava sob a crosta terrestre causou centenas de terremotos.
Grindavik está situada perto da usina geotérmica de Svartsengi, a principal fornecedora de eletricidade e água para os 30.000 habitantes da península de Reykjanes, além de estar próxima do balneário geotérmico Blue Lagoon, popular destino turístico que está fechado, temporariamente, por precaução.
De acordo com o serviço meteorológico da Islândia, entre às 15h de sexta-feira e 3h de sábado (no horário de Brasília), ocorreram 500 terremotos na região, 14 deles com magnitude superior a 4.
Erupções já pararam o país
A Islândia conta com 33 sistemas vulcânicos ativos, o maior número da Europa, e esta não é a primeira vez que erupções causam alertas para as autoridades.
Em 2010, a erupção do vulcão Eyjafjallajokull causou um dos maiores caos aéreos da história em vários países europeus.
As cinzas vulcânicas liberadas pelo Eyjafjallajokull foram responsáveis pelo cancelamento e fechamento de vários aereportortos pela Europa.
Na data da erupção, mais de 700 pessoas precisaram deixar suas casas.
Com informações da Agence France-Presse
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