O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) anunciou "um número significativo de mortos e feridos" no "bombardeio" ocorrido na noite de sábado (11/11) contra sua sede na Cidade de Gaza, evacuada por seus funcionários e agora ocupada por centenas de palestinos deslocados.
"A tragédia em curso de civis mortos e feridos presos neste conflito (...) deve acabar", afirmou o PNUD, em um comunicado.
"Os civis, a infraestrutura civil e a inviolabilidade das instalações da ONU devem ser respeitados e protegidos em todos os momentos", acrescentou.
Imagens da AFPTV neste domingo (12) também mostraram uma cratera no meio do pátio de uma escola administrada pela agência da ONU para os refugiados palestinos (UNRWA, na sigla em inglês), em Beit Lahia, no norte da Faixa de Gaza.
Milhares de deslocados se instalaram nessa escola em busca de refúgio dos incessantes bombardeios israelenses em resposta ao sangrento ataque do movimento islamista palestino Hamas, em 7 de outubro, em seu território.
Cerca de 1.200 pessoas, a maioria civis, morreram em Israel, segundo as autoridades.
A ofensiva israelense, por terra, mar e ar, deixou pelo menos 11.000 mortos na Faixa de Gaza, segundo o Ministério da Saúde do Hamas, na última atualização de seu balanço divulgada há 48 horas.
O Hamas afirma que não consegue mais estabelecer contato com todos os hospitais e que dezenas de corpos cobrem as ruas e os arredores dos hospitais. Ante a violência dos combates e bombardeios, acrescenta, nenhuma ambulância consegue se aproximar.
A UNRWA anunciou, na sexta-feira, que mais de 100 dos seus funcionários morreram no território palestino desde o início da guerra.
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