O governo do Egito retomou, nesta terça-feira (7/11), a divulgação da lista de cidadãos estrangeiros e com dupla nacionalidade autorizados a sair da Faixa de Gaza — região alvo de bombardeios israelenses há um mês. Pela quinta vez, as autorizações não contemplam o grupo de 34 brasileiros que aguardam a repatriação para o Brasil.
A nova relação inclui pessoas da Alemanha (159), Romênia (104), Ucrânia (102), Canadá (80), França (61), Moldova (51), Filipinas (46) e Reino Unido (2). A saída da Faixa de Gaza depende de um acordo entre Egito e Israel. Desde o início do conflito, em 7 de outubro, o governo brasileiro tem feito esforços diplomáticos para viabilizar o resgate dos brasileiros.
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A expectativa é que o grupo de 34 brasileiros sejam autorizados a sair de Gaza até quarta-feira (8/11). Eles estão em dois alojamentos nas cidades de Rafah e Kahn Yunis. Após um mês da guerra entre Israel e o grupo extremista Hamas, mais de 10 mil pessoas morreram no território palestino e 1,4 mil no israelense.
Entidades e líderes internacionais têm pressionado por um cessar-fogo na região. O secretário-geral da ONU, António Guterres, fez um apelo pelo fim dos ataques e afirmou que Gaza está se tornando um cemitério de crianças. Mais de 4 mil menores de idades morreram nos ataques.
"A catástrofe que está acontecendo faz com que a necessidade de um cessar-fogo humanitário seja mais urgente a cada hora que passa", disse Guterres.
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