Milhares de pessoas participaram, neste sábado (4), em Buenos Aires, de uma edição da Marcha do Orgulho LGBTQIA+ com uma forte mensagem política em defesa dos direitos conquistados por essa comunidade, às vésperas da definição das eleições presidenciais argentinas.
A duas semanas do segundo turno das eleições, a 32ª Marcha do Orgulho contou com vários lemas e slogans, como "Nem um ajuste a mais, nem um direito a menos" e "Por um orgulho com direitos e um Estado democrático que os garanta".
As mensagens apontam para o candidato ultraliberal Javier Milei e seu partido, Liberdade Avança, acusados pelo partido no poder de querer reduzir os direitos dos argentinos. Milei disputa a presidência com o atual ministro da Economia, Sergio Massa.
Unas ganas teletransportarme a la #MarchaDelOrgullo en #BuenosAires ???????????????????????? pic.twitter.com/hE5ViCFmsj
— Burguesarruinada???? (@imtonysierra) November 4, 2023
O candidato da extrema direita afirma que é contra a ideia de que onde há "uma necessidade, nasce um direito".
Hoje, entre "as palavras de ordem está dizer 'não a Milei', que propõe decisões e políticas que iriam contra a comunidade LGBT e, mais do que tudo, contra as mulheres", disse à AFP Jeremías Cevilán, de 36 anos.
Durante o percurso da Plaza de Mayo até o Congresso, manifestantes entoaram cânticos contra o candidato libertário e a favor do governista, observaram jornalistas da AFP.
A Argentina foi pioneira na América Latina ao aprovar uma lei que reconhece o casamento entre pessoas do mesmo sexo, ou casamento igualitário, em 2010.
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