Um tribunal de Hong Kong condenou, nesta segunda-feira (30/10), quatro ex-líderes estudantis a dois anos de prisão por incitarem outras pessoas a ferir policiais depois de "glorificarem" um ataque com faca contra um policial.
Em 1º de julho de 2021, um homem esfaqueou e feriu um policial em um bairro comercial antes de cometer suicídio, o que as autoridades chamaram de ato de "terrorismo interno".
Poucos dias depois, um conselho do sindicato estudantil da Universidade de Hong Kong, composto pelo presidente e três membros, aprovou uma moção para "apreciar o sacrifício por Hong Kong" feito pelo agressor, segundo eles.
Os quatro estudantes – Kinson Cheung, Kwok Wing-ho, Chris Todorovski e Yung Chung-hei – foram inicialmente acusados de "incitação ao terrorismo" em virtude da lei de segurança nacional imposta por Pequim após os protestos de 2019.
Os ex-alunos, agora com 21 e 22 anos, se declararam culpados de "incitar a ferir policiais", acusação que acarreta pena máxima de prisão perpétua. A juíza distrital Adriana Tse Ching os condenou a 24 meses de prisão.
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