Adva Gutman Tirosh (C), 38 anos, irmã de Tamar Gutman (E), 27, sequestrada durante a rave no kibbutz de Re'im
"Temos medo da operação terrestre em Gaza e estamos preocupados. Sabemos que o governo e o Exército de Israel tentam forçar o Hamas a negociar. Achamos que a ofensiva militar é uma forma de fazer isso. Isso é assustador. Mas esperamos que a nova fase da guerra ajude nas negociações, sem que Tamar e os outros reféns sejam prejudicados. Não culpo o governo pela lentidão na resposta (à crise dos reféns). Eu o culpo pelo ataque de 7 de outubro, pois fomos pegos de surpresa. O Hamas não quer falar conosco e reagirá de acordo com o que os líderes mundiais exigirem. O Hamas é afetado pelo Irã, pelo Catar e pelo Egito. Se o mundo pressionar o Hamas, nós teremos nossos familiares de volta. Mas meu governo não tem a habilidade de fazê-lo sem uma ação militar. O presidente Lula tem muito prestígio nesses países. As últimas três semanas foram muito duras. Nós pensamos no pior e, então, rezamos pelo melhor para ela. Então, nós a imaginamos voltando para casa. É uma montanha russa."
Moshe Emilio Lavi, cunhado de Omri Miran (foto), 46 anos, capturado no kibbutz de Nahal Oz, a 800m da fronteira com Gaza
"Esperamos e acreditamos que o governo isralenese, e todos os atores-chave, mantenham como prioridade máxima a libertação dos reféns. As autoridades têm tomado medidas publicamente e em portas fechadas, a fim de garantir a segurança e o bem-estar dos nossos familiares. As últimas três semanas têm sido difícieis para nossa família, nossa comunidade e toda a nação. É uma experiência dolorosa para todos nós. Fazemos o que podemos para permanecermos fortes, diante da adversidade e da tragédia. Continuaremos a servir como uma voz forte para Omri, meu cunhado, e todos os reféns, até que o Hamas, a Jihad Islâmica Palestina e todos os cúmplices dessas organizações terroristas que atacaram no sábado sagrado e no feriado de Shemini Atzeret/Simchat Torat os libertem. Servimos também como voz para lembrar ao governo israelense e a todos os líderes mundiais que coloquem a questão dos reféns no topo da agenda."