Na iminência de uma invasão por terra na Faixa de Gaza, as Forças de Defesa de Israel (IDF) afirmou que um "ataque direcionado" à região ocorreu pela segunda noite consecutiva, entre quinta e sexta-feira (27/10). Os ataques envolveram tanques e veículos blindados contra "locais de lançamento de mísseis antitanque, centros de comando e controle, e operativos terroristas do Hamas".
Na quinta-feira (26/10), tanques israelenses e unidades de infantaria realizaram a primeira operação terrestre pontual no norte da Faixa de Gaza desde 7 de outubro, quando o grupo extremista Hamas invadiu o sul do território israelense, matou 1.400 pessoas e sequestrou outras 224. Desde a contraofensiva israelense, que já se estende por 20 dias, mais de 7 mil pessoas morreram em Gaza.
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Na quarta-feira (25/10), o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou que os preparativos para uma invasão a Gaza estavam em marcha e que a ação ocorreria após a autorização do gabinete de guerra montado sob seu governo. Entidades e líderes internacionais têm alertado que essa incursão por terra poderá aumentar exponencialmente o número de civis mortos.
Preocupação
As Nações Unidas manifestaram, nesta sexta-feira (27/10), preocupação com a possibilidade de terem sido cometidos crimes de guerra no conflito entre Israel e o grupo extremista Hamas. "Preocupa-nos que crimes de guerra estejam sendo cometidos. Estamos preocupados com a punição coletiva dos habitantes de Gaza em resposta aos ataques atrozes do Hamas, que também constituem crimes de guerra", disse o porta-voz do Alto Comissariado para os Direitos Humanos, Ravina Shamdasani.
Segundo o Ministério de Saúde de Gaza, um total de 481 mortes, incluindo 209 crianças, foram notificadas nas últimas 24 horas. Além disso, o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários relatou que cerca de 1.600 pessoas, incluindo 900 crianças, foram dadas como desaparecidas e podem estar sob os escombros.
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