Sergio Massa, atual ministro da Economia na Argentina e candidato a presidente, alcançou 36,37% dos votos válidos na eleição deste domingo (22/10) e vai disputar o segundo turno com o candidato de extrema-direita Javier Miliei, que conquistou 30,15% dos votos. O pleito para decidir o futuro da presidência do país vai ocorrer em 19 de novembro. Sergio pertence ao partido governista “União pela Pátria” e tem apoio do atual presidente da Argentina, Alberto Fernandez, e da vice, Cristina Kirchner.
A carreira política do presidenciável começou em 1999, quando foi eleito deputado provincial de Buenos Aires. Na disputa pela presidência, Massa enfrenta como principal crítica a situação econômica do país, que vive uma inflação de 140%.
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Entre 2007 e 2008, e depois entre 2011 e 2015, Massa foi prefeito da cidade de Tigre, que fica localizada nos arredores de Buenos Aires. O político alcançou o posto por meio da aliança com a presidente na época, Cristina Kirchner. Entretanto, alguns anos depois ele se afastou dela, até que, em 2019, aliou-se novamente à ex-presidente, eleita vice naquele ano.
O atual ministro da Economia disputou a presidência pela primeira vez em 2015. Na ocasião, ele foi eliminado no primeiro turno. As eleições foram vencidas pelo direitista Mauricio Macri.
Massa é avaliado como dono de um perfil conciliador, pois, mesmo em meio a profunda crise econômica que a Argentina atravessa, o político fez acordos com empresários, sindicatos e com o Fundo Monetário Internacional.
Massa nasceu em 28 de abril de 1972 e cresceu nos arredores da província de Buenos Aires. Ele iniciou sua militância no partido liberal UCEDÉ no final dos anos 1980. Na década de 1990, focou a atuação política para o peronismo de Buenos Aires, com a companhia das líderes políticas Cristina Camaño e Marcela Durrieu.
"Não vou falhar com vocês"
No primeiro discurso após o resultado eleitoral deste domingo, Massa pediu apoio para o segundo turno e prometeu "não falhar" com a população argentina. "Quero convocá-los para que tenhamos a capacidade de acabar com a ideia de destruição do outro, a ideia do amigo/inimigo. A opção é entre um país que abrace a todos ou um país do salve-se quem puder", afirmou o presidenciável, em uma indireta ao candidato da oposição, Javier Milei.
Com informações da AFP*
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