Um novo bombardeio atingiu um prédio residencial de Gaza localizado a três quilômetros do hospital Al-Ahli Arab, dizimado por um ataque a bomba na terça-feira (17/10) que resultou na morte de pelo menos 500 palestinos.
A informação é do portal Eye on Palestine, que divulgou imagens de pais trazendo bebês cobertos de destroços de concreto ao hospital Al-Shifa na esperança de salvar as crianças.
Outro prédio residencial também foi atingido em Khan Yunis, região no sul de Gaza. A informação é da correspondente da Al Jazeera Hani Abu Isheba, que está na cidade.
De acordo com a repórter, o prédio foi completamente destruído. Sete pessoas foram encontradas mortas até o momento, outras 40 estão em estado grave.
O grupo havia acabado de chegar de outras partes de Gaza após atender ao aviso de Israel, que pediu para os civis que moravam no norte da cidade deixassem o local.
Situação em Gaza é “além de terrível”, diz porta-voz da Unicef
O porta-voz do escritório da Unicef no Oriente Médio e Norte de África, Saleem Oweis, condenou o ataque ao hospital, que matou 500 pessoas, como “horrível e inaceitável”. Ele também disse que a situação em Gaza está “além de terrível”.
“Não há nenhum lugar seguro em Gaza para crianças e famílias neste momento”, disse Oweis à Al Jazeera, acrescentando que a UNICEF não foi capaz de realizar o seu trabalho normal devido a questões de segurança e à escassez de suprimentos.
O líder afirmou que entregou à população tudo o que podia nos últimos 10 dias e que, agora, é urgente “a suspensão das hostilidades, um corredor humanitário e garantias para a entrega segura de suprimentos”.
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