Crianças palestinas, em Gaza, estão escrevendo seus nomes na palma das mãos no intuito de facilitar as suas identificações no caso de serem mortas por uma bomba. A região é alvo de constantes bombardeios israelenses e está na iminência de uma ofensiva terrestre.
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A informação foi repassada pela a diplomata e consultora jurídica da Missão do Estado da Palestina junto à Organização Nacionais Unidas (ONU), Loureen Sayej, durante reunião desta segunda-feira (16/10) do Conselho de Segurança da, em Nova York.
A influenciadora, filha de palestinos que ainda estão no local, Hyatt Omar, também comentou em suas redes sociais sobre o assunto e disse ser "perturbador essas crianças aceitarem que provavelmente vão morrer".
Proposta de Lula será votada nesta terça
Na presidência temporária do Conselho de Segurança da ONU, o Brasil tenta construir um consenso na aprovação de uma resolução para proteger os civis no conflito entre Israel e o Hamas. A votação da proposta brasileira teve a votação adiada para esta terça-feira (17/10).
Entre os pontos elencados no documento, está a condenação "inequívoca dos ataques terroristas hediondos perpetrados pelo Hamas que tiveram lugar em Israel a partir de 7 de outubro de 2023 e a tomada de reféns civis". Além de exigir, sem citar o Hamas, a "libertação imediata e incondicional de todos os reféns civis, exigindo a sua segurança, bem-estar e tratamento humano, em conformidade com o direito internacional".
11 mortes por hora
A Agência das Nações Unidas de Assistência e Trabalho para Refugiados da Palestina no Oriente Médio (UNRWA) alertou, nesta segunda-feira (16/10), que a Faixa de Gaza contabiliza uma média de 11 mortos por hora. Desde 7 de outubro, quando o grupo extremista Hamas atacou Israel, mais de 4 mil pessoas morreram, sendo 2.750 em Gaza e 1.400 em território israelense.
A intensificação dos ataques em Gaza causam preocupação porque a área é densamente povoada. Em 40 quilômetros de comprimento e 10 quilômetros de largura, o local abriga 2,3 milhões de pessoas. "O número de mortos está aumentando. Não há sacos para cadáveres suficientes para os mortos em Gaza", afirmou a agência da ONU.
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