Mais de 600 mil palestinos que vivem na região de Gaza foram realocados para o sul, sob forte pressão para que deixem a região. Com os hospitais superlotados, crianças, idosos, gestantes e pacientes em estado grave são os que mais sofrem em decorrência do desabastecimento de água, comida, combustível e energia.
A Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (UNRWA) confirma 2.670 mortos e 9.600 feridos. Há, ainda, dificuldades das forças humanitárias em prestar socorro e apoio para as pessoas que estão na região.
O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, reiterou que as ações e políticas do grupo terrorista Hamas não representam o povo palestino, segundo a agência de notícias oficial WAFA. Em conversa com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, Abbas disse que apenas a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) representa de forma legítima o povo palestino.
Por tradição, as famílias palestinas são numerosas, formadas por muitas crianças com menos de 15 anos. A estimativa é que mais de 700 crianças e adolescentes morreram em decorrência dos ataques. De acordo com a Defesa Civil da Palestina, há mais de mil desaparecidos sob os escombros em Gaza.
O esforço, segundo a Defesa Civil palestina, é retirar pessoas vivas de baixo dos escombros. Por questões sanitárias, as autoridades de saúde armazenam os corpos em caminhões refrigerados porque há receio no transporte até os hospitais e cemitérios, uma vez que começa a faltar espaço para os cadáveres.
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