O Itamaraty informou, na tarde desta sexta-feira (13/10), que o escritório brasileiro em Ramala, na Palestina, está viabilizando levar os brasileiros que estão abrigados em uma escala na Faixa de Gaza para o sul da região. A escola Sister Rosary School fica em Tel el-hawa, um bairro da Cidade de Gaza. A Embaixada em Tel Aviv solicitou formalmente ao governo de Israel que não bombardeie a escola.
Nesta quinta-feira, Israel emitiu um comunicado em que pede para todos os civis deixarem a Cidade de Gaza em direção ao sul pela "própria segurança" em até 24 horas. Há o temor de que o exército israelense vai entrar na região por via terrestres. Os brasileiros, no entanto, temem ter que deixar o local antes da abertura de um corredor humanitário.
Ainda segundo o Itamaraty, parte dos brasileiros que estão na Faixa de Gaza já se deslocaram para Khan Younes, que fica no sul da região. Segundo o governo federal, 20 brasileiros, na sua maioria mulheres e crianças, manifestaram interesse em serem repatriados.
De acordo com a nota, o escritório de Ramala contratou veículos para transporte dos brasileiros até a fronteira egípcia. A ideia é que os brasileiros entrem no país pela passagem por Rafah. De lá, eles voltariam para o Brasil em um avião da Presidência que já está em Roma, na Itália, aguardando autorização para buscar os brasileiros no Egito.
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