Forças israelenses lançaram milhares de panfletos pelo ar na Cidade de Gaza, nesta sexta-feira (13/10), com ordem para que a população saia do local em direção ao sul. O país, que está em guerra com o grupo extremista Hamas desde sábado (7/10), deu prazo de 24 horas para que todos os civis deixem a região, como medida de segurança, em meio a intensificação dos bombardeios e possível ofensiva terrestre.
“As Forças de Defesa de Israel (FDI) pedem a evacuação de todos os civis da cidade de Gaza de suas casas ao sul para sua própria segurança e proteção e mudança para a área ao sul de Wadi Gaza”, diz o comunicado.
A Organização das Nações Unidas (ONU) informou que já transferiu o centro de operações centrais para o sul de Gaza. No entanto, o porta-voz da ONU, Stephane Dujarric, disse que seria "impossível" fazer o deslocamento dessa população em tão pouco tempo "sem consequências humanitárias devastadoras”.
“As Nações Unidas apelam veementemente para que qualquer ordem deste tipo, se confirmada, seja cancelada, evitando o que poderia transformar o que já é uma tragédia em situação calamitosa”, afirma a nota da ONU.
O número de mortos em Gaza após os ataques israelenses subiu para 1.799, incluindo 583 crianças e 351 mulheres. Outras sete mil pessoas ficaram feridas. Em Israel, as mortes ultrapassam a marca de 1,3 mil.
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