INVASÃO DO HAMAS

Israel: sobe para 430 número de mortos no conflito após invasão do Hamas

O conflito começou na manhã deste sábado, quando o Hamas invadiu Israel com homens armados e ataques de mais de 5 mil foguetes

Subiu para 432 o número de mortos no conflito entre israelenses e os fundamentalistas islâmicos do Hamas, após a invasão do grupo em Israel na manhã deste sábado (7/10). De acordo com o Jerusalem Post, os ataques dos homens ligados à Palestina matou ao menos 200 israelitas.

Já as autoridades médicas que atendem a Faixa de Gaza anunciaram, de acordo com o Al Jazeera, que pelo menos 232 palestinos foram mortos em ataques aéreos feitos pelas forças israelenses em retaliação à invasão.

 

Mohammed ABED / AFP -
Oren ZIV / AFP -
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JACK GUEZ / AFP -
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MAHMUD HAMS / AFP -
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Arquivo pessoal -
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O governo brasileiro condenou o ataque do Hamas contra Israel, iniciado na manhã deste sábado (7/10). Em nota oficial do Ministério das Relações Exteriores (MRE), a gestão Lula diz que “não há justificativa para o recurso à violência, sobretudo contra civis” e convocou uma reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU), órgão que preside.

Ataque foi iniciado pelo lançamento de foguetes em Gaza

Os homens do Hamas invadiram as cidades israelenses durante uma ofensiva com mais de 5 mil foguetes disparados da Faixa de Gaza.

Enquanto o fogo era lançado, os militantes armados entraram pela fronteira e começaram a invadir casas, matar soldados e civis e sequestrar israelenses.

Imagens que circulam nas redes sociais mostram as cidades tomadas destruídas pelos foguetes, pânico dos moradores do país invadido e uma agressividade dos militantes. No início da operação, o comandante do Hamas publicou um vídeo e convocou os palestinos de todo o mundo para lutar.

Nas primeiras horas da invasão do Hamas, mais de 2,5 mil foguetes foram lançados contra Israel. Sirenes antiaéreas soaram nas principais cidades de Israel, inclusive em Tel Aviv e em Jerusalém. De acordo com a imprensa israelense, pelo menos 35 civis teriam sido sequestrados pelos militantes do grupo fundamentalista islâmico.

Diretor de vendas de uma empresa na área de high-tech e filho de brasileiros, Yanai Gilboa-Glebocki, 58 anos, mora em Bror Hayil, um kibbutz situado a 7,5km da fronteira com a Faixa de Gaza. Pelo menos 60% dos moradores de Bror Hayil são brasileiros, filhos e netos.

Em entrevista ao Correio, Yanai contou: “Fomos surpreendidos de uma forma muito ruim”.

“Lamentavelmente, tem muitos mortos e feridos. Soldados e civis foram sequestrados para dentro de Gaza. Tanques e jipes do Exército israelense foram capturados pelo Hamas. Dois, três ou até mais kibutzim estão sob controle do Hamas. A situação é ruim”, disse.

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