Curtas

 Turkish President Recep Tayyip Erdogan wears a scarf with both Turkish and Palestinian flags as he addresses a rally organised by the AKP party in solidarity with the Palestinians in Gaza, in Istanbul on October 28, 2023. Erdogan's Islamic-rooted party staged a massive pro-Palestinian rally in Istanbul on October 28, 2023 that the Turkish leader said had drawn a crowd of 1,5 million. He unleashed a scathing attack at Israel and its Western supporters after taking the stage with a microphone in his hand.
Turkish President Recep Tayyip Erdogan wears a scarf with both Turkish and Palestinian flags as he addresses a rally organised by the AKP party in solidarity with the Palestinians in Gaza, in Istanbul on October 28, 2023. Erdogan's Islamic-rooted party staged a massive pro-Palestinian rally in Istanbul on October 28, 2023 that the Turkish leader said had drawn a crowd of 1,5 million. He unleashed a scathing attack at Israel and its Western supporters after taking the stage with a microphone in his hand. "The main culprit behind the massacre unfolding in Gaza is the West," Erdogan told the Turkish and Palestinian flag-waving crowd. (Photo by YASIN AKGUL / AFP) - (crédito: Yasin Akgul/AFP)
postado em 29/10/2023 03:55

Erdogan denuncia "massacre"

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, acusou o Ocidente de ser "o principal culpado pelos massacres em Gaza". "Os principais culpados dos massacres em Gaza são os ocidentais. Com exceção de algumas consciências que levantaram a voz, estes massacres são inteiramente obra do Ocidente", disse o chefe do Estado turco em um "comício de apoio à Palestina" que reuniu centenas de milhares de pessoas em Istambul. Erdogan também afirmou que Israel é um "peão" do Ocidente."Uma serpente é sempre uma serpente", reagiu Gilad Erdan, embaixador de Israel na ONU, ao afirmar que Netanyahu continua "antissemita". Como retaliação a Erdogan, Israel convocou o seu embaixador em Istambul para consultas.

 

Medo às portas de Gaza...

"Pense em nossos dias. Se estamos no banho, há uma sirene antiaérea. Se começamos a cozinhar e ela toca, temos que desligar o gás. Se estamos fazendo compras, precisamos correr  para o bunker. Quando dirigimos e nos vemos no meio de um ataque de foguetes, não há lugar para irmos", desabafou ao Correio a médica britânica Beverly Jamil, 60 anos, que vive em Ashkelon, a 12km da fronteira com Gaza. "As últimas três semanas têm sido um pesadelo. Bebês, crianças, pais, avós massacrados, estuprados, decapitados, queimados vivos. Em Ashkelon, quase todo o comércio baixou as portas, as escolas fecharam e as pessoas estão sem trabalhar. É quase uma cidade fantasma. O Hamas age exatamente como o Estado Islâmico fez", acrescentou. 

 

...e tensão ao lado do Líbano

Um obus atingiu o quartel-general da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Finul), informou um porta-voz da organização, no segundo incidente desse tipo desde a intensificação do fogo cruzado na fronteira israelense-libanesa. "Um projétil atingiu o interior da base em Naqoura", no sul do país, disse Andrea Tenenti, porta-voz da Finul no Líbano, acrescentando que não houve vítimas. A Finul tenta descobrir quem realizou o disparo. A milícia xiita Hezbollah opera na região e mantém milhares de mísseis apontados para Israel. Tropas israelenses estão de prontidão na Alta Galileia, em meio ao temor da abertura de novo front da guerra. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  • Soldado de Israel sentado ao lado de uma metraljadora posicionada sobre tripé na Alta Galielia, na fronteira com o Libano
    Soldado de Israel sentado ao lado de uma metraljadora posicionada sobre tripé na Alta Galielia, na fronteira com o Libano Foto: Jalaa Marey/AFP
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