GUERRA

"Maioria dos reféns em Gaza está viva", diz Exército israelense

Cerca de 100 a 200 israelenses são agora considerados "desaparecidos" desde o ataque, em comparação com 3 mil no primeiro dia da guerra

Pessoas inspecionam os restos de um edifício destruído após o bombardeio israelense em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, em 18 de outubro de 2023 -  (crédito:  AFP)
Pessoas inspecionam os restos de um edifício destruído após o bombardeio israelense em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, em 18 de outubro de 2023 - (crédito: AFP)
postado em 20/10/2023 10:36 / atualizado em 20/10/2023 10:38

O Exército israelense afirmou, em um comunicado divulgado nesta sexta-feira (20), que "a maioria dos reféns" sequestrados pelo movimento islâmico palestino Hamas no ataque de 7 de outubro "está viva".

"Dos aproximadamente 200 reféns que se encontram atualmente detidos na Faixa de Gaza, mais de 20 são menores de idade, entre 10 a 20 têm mais de 60 anos, e a maioria deles está viva", afirmaram os militares na nota.

Segundo a mesma fonte, os islamistas palestinos também levaram corpos para a Faixa de Gaza após o ataque sangrento que lançaram na madrugada de 7 de outubro em solo israelense.

Cerca de 100 a 200 israelenses são agora considerados "desaparecidos" desde o ataque, em comparação com 3 mil no primeiro dia da guerra. "Este número diminuiu consideravelmente", confirmou o Exército.

"Atualmente, o Exército israelense continua realizando operações para encontrar e localizar os corpos perto da Faixa de Gaza", disse o porta-voz.

Mais de 1.400 pessoas morreram em território israelense por milicianos do Hamas desde 7 de outubro, a maioria civis baleados, queimados vivos ou mutilados no primeiro dia do ataque de combatentes do movimento islâmico palestino a partir de Gaza, segundo as autoridades israelenses. 

Segundo o Exército de Israel, cerca de 1.500 combatentes do Hamas morreram na contraofensiva que permitiu a Israel recuperar o controle das áreas atacadas. 

Na Faixa de Gaza, 4.137 palestinos, a maioria civis, morreram em bombardeios de retaliação implacáveis do Exército israelense, segundo o Ministério da Saúde do Hamas em Gaza.

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