O governo brasileiro emitiu, nesta quarta-feira (18/10), uma nota de repúdio aos ataques ao hospital Ahli-Arab, na Faixa de Gaza, na noite desta terça-feira (17/10), e mais uma vez se posicionou a favor do estabelecimento imediato de corredores e pausas humanitárias na região.
"O Brasil repudia nos mais fortes termos ataques a alvos civis, sobretudo a estruturas de saúde, e exorta as partes no conflito a cumprir suas obrigações perante o direito internacional humanitário".
- Lula chama atentado a hospital em Gaza de "tragédia injustificável"
- Conselho de Segurança da ONU rejeita resolução do Brasil após veto dos EUA
- Em Israel, Biden anuncia pacote sem precedente e avisa: "Não ataquem Israel"
O posicionamento segue a mesma linha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que mais cedo também se manifestou sobre os ataques, os classificando como "tragédia injustificável".
Além do repúdio ao ataque, o Brasil também pede acesso do Comitê Internacional da Cruz Vermelha aos reféns do conflito "para que possa desempenhar suas funções de agente humanitário neutro e reitera seu apelo a que os reféns sejam liberados", afirmou o Itamaraty em nota.
Confira a íntegra do posicionamento:
O governo brasileiro condena, de forma veemente, o bombardeio que atingiu o hospital Ahli-Arab, na Faixa de Gaza, na noite de ontem, 17/10, provocando centenas de mortes. Expressa condolências aos familiares das vítimas e manifesta sua solidariedade ao povo da Palestina.
O Brasil repudia nos mais fortes termos ataques a alvos civis, sobretudo a estruturas de saúde, e exorta as partes no conflito a cumprir suas obrigações perante o direito internacional humanitário.
O Brasil reitera o apelo para o imediato estabelecimento de corredores e pausas humanitárias que permitam a condução em segurança do trabalho humanitário e o fornecimento de água, comida, suprimentos médicos, combustível e eletricidade a Gaza.
Insta também a que seja dado acesso do Comitê Internacional da Cruz Vermelha aos reféns para que possa desempenhar suas funções de agente humanitário neutro e reitera seu apelo a que os reféns sejam liberados.
Saiba Mais
Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br