Conflito Israel-Hamas

Lula chama atentado a hospital em Gaza de "tragédia injustificável"

Em postagem publicada no X (antigo Twitter), Lula afirmou ainda que "inocentes não podem pagar pela insanidade da guerra"

Desde o início do conflito entre Israel e o Hamas, Lula tem se mantido ativo ao criticar ataques contra civis no confronto -  (crédito: Carl de Souza/AFP)
Desde o início do conflito entre Israel e o Hamas, Lula tem se mantido ativo ao criticar ataques contra civis no confronto - (crédito: Carl de Souza/AFP)
postado em 18/10/2023 10:11 / atualizado em 18/10/2023 10:25

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chamou, nesta quarta-feira (18/10), o atentado ao Hospital Baptista Al-Ahli, em Gaza, de "uma tragédia injustificável". Em postagem nas redes sociais, Lula também afirmou que "guerras não fazem nenhum sentido". O ataque ao hospital, localizado na Faixa de Gaza, foi o mais sangrento em 15 anos e vitimou mais de 500 pessoas entre médicos, enfermeiros, funcionários, pacientes e milhares de civis que estavam abrigados local. 

O governo de Israel negou a autoria do ataque aéreo ao hospital e afirmou que o bombardeio foi uma tentativa “fracassada” da organização Jihad Islâmica Palestina (JIP). Em contrapartida, o JIP também negou autoria do ataque por meio de porta-voz, dizendo que “não houve nenhuma operação das Brigadas Al-Quds (braço armado da organização) na área”, em entrevista ao The New York Times.

Desde o início do conflito entre Israel e o grupo Hamas, da Palestina, Lula tem se mantido ativo ao criticar ataques em massa e a morte de civis no confronto. O posicionamento de Lula também está atrelado ao cargo ocupado pelo Brasil de presidente do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU).

"Vidas perdidas para sempre. Hospitais, casas, escolas, construídas com tanto sacrifício destruídas em instantes. Refaço este apelo. Os inocentes não podem pagar pela insanidade da guerra", afirmou Lula em postagem no X (antigo Twitter).

A publicação foi feita com uma repostagem do apelo de Lula em defesa das crianças palestinas e israelenses. Em 11 de outubro, o presidente fez um apelo ao secretário-geral da ONU, Antonio Guterres e à comunidade internacional, para que não fossem medidos recursos para por fim "à mais grave violação aos direitos humanos no conflito no Oriente Médio".

"O Brasil, na presidência provisória do Conselho de Segurança da ONU, se juntará aos esforços para que cesse de imediato e em definitivo o conflito. E continuará trabalhando pela promoção da paz e em defesa dos direitos humanos no mundo", escreveu Lula, também no X, na data.

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