GUERRA ISRAEL-HAMAS

Bombardeio atinge prédio residencial próximo ao hospital dizimado em Gaza

Outro prédio residencial também foi bombardeado no sul de Gaza, na cidade em que parte dos brasileiros que aguardam resgate estão reunidos

Pombos pousam nos escombros enquanto pessoas inspecionam os restos de um edifício destruído após o bombardeio israelense em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, nesta quarta-feira (18/10). Há pelo menos 40 feridos e sete mortos -  (crédito: Mahmud HAMS / AFP)
Pombos pousam nos escombros enquanto pessoas inspecionam os restos de um edifício destruído após o bombardeio israelense em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, nesta quarta-feira (18/10). Há pelo menos 40 feridos e sete mortos - (crédito: Mahmud HAMS / AFP)
postado em 18/10/2023 08:28

Um novo bombardeio atingiu um prédio residencial de Gaza localizado a três quilômetros do hospital Al-Ahli Arab, dizimado por um ataque a bomba na terça-feira (17/10) que resultou na morte de pelo menos 500 palestinos.

A informação é do portal Eye on Palestine, que divulgou imagens de pais trazendo bebês cobertos de destroços de concreto ao hospital Al-Shifa na esperança de salvar as crianças.

Outro prédio residencial também foi atingido em Khan Yunis, região no sul de Gaza. A informação é da correspondente da Al Jazeera Hani Abu Isheba, que está na cidade.

De acordo com a repórter, o prédio foi completamente destruído. Sete pessoas foram encontradas mortas até o momento, outras 40 estão em estado grave.

O grupo havia acabado de chegar de outras partes de Gaza após atender ao aviso de Israel, que pediu para os civis que moravam no norte da cidade deixassem o local.

Situação em Gaza é “além de terrível”, diz porta-voz da Unicef

O porta-voz do escritório da Unicef no Oriente Médio e Norte de África, Saleem Oweis, condenou o ataque ao hospital, que matou 500 pessoas, como “horrível e inaceitável”. Ele também disse que a situação em Gaza está “além de terrível”.

“Não há nenhum lugar seguro em Gaza para crianças e famílias neste momento”, disse Oweis à Al Jazeera, acrescentando que a UNICEF não foi capaz de realizar o seu trabalho normal devido a questões de segurança e à escassez de suprimentos.

O líder afirmou que entregou à população tudo o que podia nos últimos 10 dias e que, agora, é urgente “a suspensão das hostilidades, um corredor humanitário e garantias para a entrega segura de suprimentos”.

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