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Israel diz ter matado um dos chefes do Hamas em cidade onde estão brasileiros

O chefe de inteligência do Hamas, Belal Alqadra, estava na cidade de Khan Yunis, local onde estão os brasileiros que aguardam resgate de Gaza para o Brasil

Soldados israelenses viajam em veículos blindados em direção à fronteira com a Faixa de Gaza em 16 de outubro de 2023, em meio às batalhas em curso entre Israel e o grupo Hamas       -  (crédito: MENAHEM KAHANA / AFP)
Soldados israelenses viajam em veículos blindados em direção à fronteira com a Faixa de Gaza em 16 de outubro de 2023, em meio às batalhas em curso entre Israel e o grupo Hamas - (crédito: MENAHEM KAHANA / AFP)
postado em 16/10/2023 16:00

As Forças de Defesa de Israel (IDF) afirmaram, nesta segunda-feira (16/10), que militares israelenses mataram o chefe de inteligência do grupo extremista Hamas, Belal Alqadra. O homem foi morto por bombardeio em Khan Yunis, uma das cidades do sul de Gaza onde estão os brasileiros que aguardam para serem repatriados para o Brasil.

Belal é apontado como um dos responsáveis por ataques a comunidades agrícolas israelenses. Além dele, Israel afirma ter matado mais outros cinco líderes do Hamas. "Os alvos foram atingidos em Zaytun, Khan Yunis, Jabaliya, Al-Furqan e Beit Hanoun, e incluíam centros de comando operacional, agentes terroristas, túneis ofensivos, militares, pontos de lançamento antitanque, postos de observação e muito mais", diz as Forças de Defesa de Israel (IDF), em comunicado.

Desde 7 de outubro, quando o Hamas atacou Israel, mais de 4 mil pessoas morreram, sendo 2.750 em Gaza e 1.400 em território israelense. Militares têm intensificado bombardeios em Gaza e ameaçam uma ofensiva terrestre. "O Hamas é uma organização terrorista genocida. Eliminaremos o Hamas", disseram as forças israelenses.

O governo brasileiro negocia a abertura de um corredor humanitário e a autorização para a liberação da fronteira com o Egito para resgatar brasileiros que estão na zona de conflito. Dos 32 cidadãos brasileiros que aguardam para retornarem ao país, 16 — quatro homens, quatro mulheres e oito crianças — foram deslocadas para Rafah, onde passaram a noite em um imóvel alugado pelo Ministério das Relações Exteriores.

Elas estavam alojadas na escola Rosary Sisters, no norte de Gaza, que está sob ataque israelense. Outras 16 pessoas — dois homens, cinco mulheres e nove crianças — são moradoras de Khan Yunis e aguardam a liberação em suas casas. A cidade fica a poucos quilômetros de Rafah.

 

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