ESTADOS UNIDOS

Milhares de manifestantes pedem 'Palestina livre' em Nova York

Os manifestantes, a maioria jovens, pediram o fim "da ocupação israelense" e "a libertação" dos Territórios Palestinos. Aos gritos de "Palestina livre!", eles ocuparam vários quarteirões da cidade, acusaram Israel de genocídio e pediram aos EUA que retirem o apoio

      Apoiadores da Palestina participam de uma manifestação na Times Square para condenar os recentes combates em Gaza em 13 de outubro de 2023 na cidade de Nova York.  -  (crédito: SPENCER PLATT / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP)
Apoiadores da Palestina participam de uma manifestação na Times Square para condenar os recentes combates em Gaza em 13 de outubro de 2023 na cidade de Nova York. - (crédito: SPENCER PLATT / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP)
postado em 13/10/2023 23:23

Milhares de manifestantes de várias origens saíram às ruas de Nova York nesta sexta-feira (13) para denunciar os bombardeios de Israel contra a Faixa de Gaza em resposta ao ataque realizado pelo grupo islamita palestino Hamas no último fim de semana.

Os manifestantes, a maioria jovens, pediram o fim "da ocupação israelense" e "a libertação" dos Territórios Palestinos. Aos gritos de "Palestina livre!", eles ocuparam vários quarteirões da cidade, acusaram Israel de genocídio e pediram aos Estados Unidos que retirem seu apoio ao aliado no Oriente Médio.

"Estou muito preocupada, isso tem que acabar", disse a professora Liz Zacharia durante a passeata. "O projeto de colonização de Israel tem que terminar já", acrescentou a manifestante, cujo pai era de Jerusalém.

"Do rio até o mar, a Palestina será livre!", gritavam os manifestantes, um lema que algumas organizações judaicas consideram antissemita e um apelo à destruição de Israel. Já os defensores do slogan afirmam que ele defende a igualdade entre palestinos e israelenses.

Em Miami, sudeste dos Estados Unidos, cerca de 200 manifestantes se reuniram em defesa dos palestinos. Uma forte presença policial monitorou o protesto e manteve afastada uma dúzia de manifestantes pró-Israel.

O empresário Anas Amireh, 51, filho de imigrantes palestinos, disse que responder aos massacres de inocentes em Israel com "outro genocídio, na Faixa de Gaza, é uma guerra criminosa".

Nova York, onde vive a maior população judaica fora de Israel, tem sido palco de uma série de manifestações de apoio à causa palestina, bem como de vigílias e manifestações de solidariedade às vítimas israelenses do ataque do Hamas.


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