Shahed Al Banna, de 18 anos, é uma das brasileiras abrigadas em uma escola católica na Faixa de Gaza. A estudante está em Gaza há um ano e meio, junto a irmã mais nova, de 13 anos, e a avó, de 64 anos. Em entrevista ao programa conexão da GloboNews, nesta sexta-feira (13/10), ela diz não saber o que fazer.
O exército israelense emitiu um aviso na noite de quinta-feira (12/10) para que os moradores da cidade de Gaza saíssem da região em direção ao Sul em até 24 horas, por suposta invasão. O prazo seria até o fim do dia desta sexta-feira (13/10). Nesta sexta, o Itamaraty avisou que está viabilizando a retirada os brasileiros da escola.
- Brasileiros em Gaza: avião chega a Roma e aguarda autorização para buscar repatriados
- Israel dá 24 horas para todos os civis deixarem a Cidade de Gaza
Enquanto a brasileira estava na transmissão, foi possível ouvir barulhos de bombardeio próximo ao local.
“A irmã da igreja disse que a escola não é mais um lugar seguro, não podemos mais ficar aqui. Os israelenses vão atacar todos os lugares, eles mandaram todo o povo da Faixa de Gaza sair de suas casas o mais rápido possível, porque eles vão começar a atacar”, diz.
“Todos os brasileiros estão desesperados, não sabemos para onde ir. Precisamos ir para o Sul, mas não sabemos quem vai nos receber”, conclui a jovem desesperada.
A Organização das Nações Unidas (ONU) informou que já transferiu seu centro de operações centrais para o sul de Gaza.
A brasileira Shahed Al Banna, de 18 anos, fala ao #ConexãoGlobonews sobre a expectativa de deixar Gaza: 'Estou desesperada'
? Assista na #GloboNews: https://t.co/bFwcwLpLU9 pic.twitter.com/LxpO734Cvf— GloboNews (@GloboNews) October 13, 2023
*Estagiária sob supervisão de Thays Martins
Saiba Mais
Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br