O conflito entre Israel e o grupo fundamentalista islâmico Hamas, iniciado no sábado (7/10), já fez mais de 2,7 mil mortos. De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, 1,4 mil pessoas morreram na Faixa de Gaza e nas demais regiões da cidade. Desses, 248 são mulheres e 447 crianças — metade dos mortos.
Já as autoridades israelenses confirmam que 1,3 mil morreram em decorrência do ataque do Hamas. O país não divulgou o perfil das vítimas — como gênero e idade —, mas confirmou que há mulheres e menores de 18 anos entre os mortos.
O primeiro-ministro de Israel, Bejamin Netanyahu, chegou a compartilhar, nas redes sociais, fotos que afirma ser de bebês mortos e carbonizados pelos terroristas do Hamas. O porta-voz do grupo, Izzat al-Risheq, negou a violência em um comunicado emitido na quarta-feira (12/10).
Ele disse que há mentiras “sendo espalhadas sobre nosso povo palestino e a resistência, alegando que membros da resistência palestina decapitaram crianças e atacaram mulheres sem nenhuma evidência para apoiar tais afirmações e mentiras”. Izzat afirmou, ainda, que as informações compartilhadas é uma tentativa de encobrir um “genocídio” cometido em Gaza.
De acordo com o Al Jazeera, uma equipe do Hospital al-Shifa, o maior de Gaza, denunciou ataques de Israel contra ambulâncias e estabelecimentos de saúde. A Sociedade do Crescente Vermelho Palestino (PRCS) condenou, na quarta-feira (11/10), “o ataque intencional a equipes médicas”.
“Ter como alvo o pessoal médico é uma grave violação do direito humanitário internacional e da humanidade”, acrescenta o comunicado da organização.
“Situação é desvastadora”, diz ONU
O Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas (PAM) emitiu um comunicado, nesta quinta, em que alerta para o fim dos suprimentos alimentícios na Faixa de Gaza. De acorod com a instituição, a situação no local é “terrível” e “devastadora” após Israel impor um bloqueio total ao território. Os estoques de alimentos e água está prestes a acabar.
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