Titanic

Submersível do Titanic: Guarda Costeira dos EUA recupera peças do Titan

A missão conduzida sob um acordo com a Marinha dos EUA foi uma continuação das operações iniciais de recuperação no fundo do oceano

submersível Titan, conduzem um levantamento da tampa traseira de titânio de Titã no Oceano Atlântico Norte em 1º de outubro de 2023 -  (crédito: Melissa Leake / US Department of Defense / AFP)
submersível Titan, conduzem um levantamento da tampa traseira de titânio de Titã no Oceano Atlântico Norte em 1º de outubro de 2023 - (crédito: Melissa Leake / US Department of Defense / AFP)
postado em 11/10/2023 13:32

A Guarda Costeira dos Estados Unidos recuperou os destroços restantes, incluindo supostos restos humanos, do submersível Titan, que implodiu em seu caminho para explorar os destroços do Titanic, matando todos os cinco a bordo, nas profundezas do Oceano Atlântico, disseram autoridades na terça-feira, 10.

A Guarda Costeira disse que a recuperação e transferência das partes restantes foram concluídas na quarta-feira da semana passada, dia 4, e uma foto mostra a tampa traseira de titânio intacta da embarcação de 6,7 metros. Supostos restos humanos adicionais foram cuidadosamente recuperados dos destroços do Titan e transportados para análise por profissionais médicos dos EUA, disse a Guarda Costeira.

A missão conduzida sob um acordo com a Marinha dos EUA foi uma continuação das operações iniciais de recuperação no fundo do oceano, a cerca de 488 metros de distância do Titanic, disse a Guarda Costeira. Os novos materiais foram descarregados em um porto não identificado.

A Guarda Costeira disse anteriormente que recuperou supostos restos humanos junto com partes do Titan depois que o campo de destroços foi localizado a uma profundidade de 3,8 mil metros.

Os investigadores acreditam que o Titan implodiu ao fazer sua descida nas águas profundas do Atlântico Norte em 18 de junho.

A busca de vários dias montada depois que o Titan ficou em silêncio chamou a atenção em todo o mundo. O submersível tentava ver o navio de passageiros britânico que afundou em 1912.

O Conselho de Investigação Marinha da Guarda Costeira disse que investigadores do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes dos EUA e do Conselho de Segurança nos Transportes do Canadá se juntaram à expedição, e a Guarda Costeira está em coordenação com agências de investigação internacionais para agendar uma revisão conjunta das evidências para determinar as próximas etapas para testes forenses.

Enquanto isso, o Conselho de Investigação Marinha continuará sua análise e entrevistas com testemunhas antes de uma audiência pública sobre a tragédia, disseram autoridades.

Desde então, a OceanGate, operadora da embarcação que implodiu, fechou as portas. Entre os mortos na implosão estava Stockton Rush, piloto do submersível e CEO da empresa. Fonte: Associated Press.

Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Ícone do whatsapp
Ícone do telegram

Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br