Rússia

Putin: conflito Hamas-Israel ilustra fracasso dos EUA no Oriente Médio

O presidente russo defendeu "a necessidade de implementar as decisões do Conselho de Segurança da ONU sobre a criação de um Estado palestino soberano e independente"

Putin defendeu "a necessidade de implementar as decisões do Conselho de Segurança da ONU da criação de um Estado palestino soberano -  (crédito: Gavriil Grigorov/AFP)
Putin defendeu "a necessidade de implementar as decisões do Conselho de Segurança da ONU da criação de um Estado palestino soberano - (crédito: Gavriil Grigorov/AFP)
postado em 10/10/2023 14:32

O presidente russo, Vladimir Putin, disse nesta terça-feira (10) que o conflito entre Israel e o grupo palestino Hamas ilustra "o fracasso" da política dos Estados Unidos no Oriente Médio e afirmou que a criação de um Estado palestino é uma "necessidade".

Putin fez essas declarações durante uma reunião no Kremlin com o primeiro-ministro iraquiano, Mohamed Shia al Sudani, dias depois de o Hamas lançar uma ofensiva sem precedentes contra Israel.

"Acredito que muitas pessoas concordariam comigo que este é um exemplo claro do fracasso da política dos Estados Unidos no Oriente Médio", disse Putin durante a reunião com Al Sudani.

O presidente russo defendeu "a necessidade de implementar as decisões do Conselho de Segurança da ONU sobre a criação de um Estado palestino soberano e independente".

Putin afirmou que os Estados Unidos "tentaram monopolizar o controle (do conflito), mas, infelizmente, não se preocuparam em buscar acordos que fossem aceitáveis para ambos os lados".

O presidente russo acrescentou que o Ocidente "não levou em consideração os interesses fundamentais do povo palestino".

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse na segunda-feira que a criação de um Estado palestino é a solução "mais confiável" para o conflito entre Israel e o Hamas.

O Kremlin informou, nesta terça-feira, que está preparando uma visita a Moscou do presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, que estava marcada antes da ofensiva do Hamas contra Israel, mas não informou a data.

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