TENSÃO

Vídeo mostra momento em que Hamas ataca festival de música em Israel; veja

A festa ocorreu a cerca de 20 km da Faixa de Gaza. Cerca de 260 corpos foram recuperados pelos serviços de emergência de Israel

Cerca de 260 corpos foram recuperados pelos serviços de emergência perto da Faixa de Gaza, onde ocorria a rave -  (crédito: Reprodução/X/@misteriouspavao)
Cerca de 260 corpos foram recuperados pelos serviços de emergência perto da Faixa de Gaza, onde ocorria a rave - (crédito: Reprodução/X/@misteriouspavao)
postado em 09/10/2023 09:47

Um vídeo gravado por uma jovem que participava do festival Universo Paralello, no sul de Israel, mostra o momento em que os membros do grupo Hamas invadiram o local atirando. Com o ataque, os participantes do evento correram e gritaram por socorro. De acordo com o Itamaraty, pelo menos três brasileiros que participavam do evento estão desaparecidos. A festa ocorreu a cerca de 20 km da Faixa de Gaza.

Veja o vídeo:

O festival Universo Paralello afirmou, em nota, que a equipe está consternada, chocada e indignada pelo ataque às vidas inocentes. "Nossos pensamentos estão com as vítimas e familiares nesse momento de dor, tristeza e indignação. A violência não tem lugar na sociedade, seja em qual território for."

Cerca de 260 corpos foram recuperados pelos serviços de emergência de Israel na região do deserto perto da Faixa de Gaza, onde ocorria a rave, na madrugada de sábado (7/10).

Ao Correio, brasileiros que estavam na festa relataram o que viram. Os militantes do Hamas chegaram por todos os lados, inclusive de paraglider. "Eles roubaram carros da polícia e do exército. Invadiram primeiro uma base militar que estava do lado da festa e mataram todos que estavam lá. Depois, entraram na rave e passaram a atacar bairros e cidades vizinhas", disse Yehuda Weiss. Ele acredita que 200 pessoas tenham sido sequestradas pelo Hamas, inclusive vários estrangeiros que participavam do festival.

Yehuda relatou que viu vários corpos e carros destruídos por tiros. "Um soldado morto teve o corpo jogado no meio da rua. Não sei como consegui voltar para casa", disse o militar da reserva que mora em Beersheva há dois anos e meio. "Vários amigos foram sequestrados, também mulheres e crianças. Fugi de lá com mais cinco amigos. Fui cortando os carros, no meio dos foguetes e dos tiros", lembra.

Colaborou Rodrigo Craveiro*

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