O gabinete de segurança de Israel declarou, na manhã deste domingo (8/10), estado de guerra no país. No sábado (7/10), o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu já havia dito que o país estava em guerra, no entanto, a oficialização só foi feita hoje, no segundo dia de conflito entre israelenses e os fundamentalistas islâmicos do Hamas.
De acordo com o gabinete de segurança, o estado de guerra vai permitir ao governo realizar "atividades militares significativas". O primeiro-ministro ressaltou, ainda, no comunicado, que a guerra foi "imposta a Israel por um ataque terrorista assassino de Gaza".
O segundo dia de conflitos entre o grupo fundamentalista islâmico Hamas e Israel, iniciados após a invasão surpresa dos militantes no território israelense no sábado (7/10), começa com uma estimativa de 920 mortos.
De acordo com a mídia israelense, as Forças de Defesas de Israel (IDF) confirmam 600 mortos no país. Já as autoridades de saúde afirmam que 313 palestinos morreram na Faixa de Gaza. Ainda houve sete mortos na Cisjordânia. Além dos mortos, há milhares de feridos e, em Israel, pelo menos 100 sequestrados.
Desde a noite de sábado (7/10), as forças de Israel avançaram em combate com militantes palestinos em várias áreas do sul do país. A situação se agrava com um ataque promovido pelo Hezbollah a morteiros do Líbano nas fazendas Shebaa ocupadas.
Hashem Safieddine, membro da alta cúpula do Hezbollah, afirmou, em um recado ao Hamas, que “nossa história, nossas armas e nossos foguetes estão com vocês. Tudo o que temos está com vocês”.
O exército israelista afirmou, por volta das 8h40, que atacou, com um caça, três centros de comando do Hamas na Faixa de Faza. Um deles também pertencia ao grupo Jihad Islâmica.
Israel pede que moradores de Gaza deixem o local
Na manhã deste domingo (8/10), o exército de Israel emitiu um comunicado para moradores do bairro Daraj, em Gaza, no qual pede para que os residentes deixem o local.
No comunicado, os militares afirmam que os ataques dos combatentes palestinos “obrigam-nos a atacar áreas residenciais”.
“Não estamos interessados em prejudicar você ou sua família. Para sua segurança, saia da sua residência”, termina o comunicado.
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