O primeiro-ministro de Israel, Benjamim Netanyahu, declarou guerra contra os fundamentalistas islâmicos do Hamas, que atacaram, de surpresa, o país no início da manhã deste sábado (7/10). O líder gravou uma mensagem em vídeo para os israelenses em que afirma que “esta não é uma operação simples” e garantiu que “o inimigo pagará um preço sem precedentes”.
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Esse é considerado o maior ataque contra Israel dos últimos anos. Os homens do Hamas invadiram as cidades israelenses durante uma ofensiva com mais de 5 mil foguetes disparados da Faixa de Gaza.
Enquanto o fogo era lançado, os militantes armados entraram pela fronteira e começaram a invadir casas, matar soldados e civis e sequestrar israelenses.
Imagens que circulam nas redes sociais mostram as cidades tomadas destruídas pelos foguetes, pânico dos moradores do país invadido e uma agressividade dos militantes. No início da operação, o comandante do Hamas publicou um vídeo e convocou os palestinos de todo o mundo para lutar.
Nas primeiras horas da invasão do Hamas, mais de 2,5 mil foguetes foram lançados contra Israel. Sirenes antiaéreas soaram nas principais cidades de Israel, inclusive em Tel Aviv e em Jerusalém. De acordo com a imprensa israelense, pelo menos 35 civis teriam sido sequestrados pelos militantes do grupo fundamentalista islâmico.
Diretor de vendas de uma empresa na área de high-tech e filho de brasileiros, Yanai Gilboa-Glebocki, 58 anos, mora em Bror Hayil, um kibbutz situado a 7,5km da fronteira com a Faixa de Gaza. Pelo menos 60% dos moradores de Bror Hayil são brasileiros, filhos e netos.
Em entrevista ao Correio, Yanai contou: “Fomos surpreendidos de uma forma muito ruim”. “Lamentavelmente, tem muitos mortos e feridos. Soldados e civis foram sequestrados para dentro de Gaza. Tanques e jipes do Exército israelense foram capturados pelo Hamas. Dois, três ou até mais kibutzim estão sob controle do Hamas. A situação é ruim”, disse.
“Nós vamos ganhar e controlar tudo, mas as condições de início são péssimas e muito ruins.” O Correio apurou que Ofir Lipstein, prefeito do Conselho Regional de Sha’ar Hanegev, que congrega kibutzim do sul de Israel, foi morto durante troca de tiros com os militantes do Hamas.
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