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Incêndio em casamento deixa dezenas de mortos e feridos no Iraque

Causa do incêndio na noite de terça-feira (26) ainda não foi confirmada, mas suspeita-se do uso de fogos de artifício na festa.

Reuters
Socorrista atua sobre escombros; número de vítimas ainda pode aumentar

Pelo menos 100 pessoas morreram e outras 150 ficaram feridas em um incêndio em um casamento no norte do Iraque, informou a mídia estatal do país.

A noiva e o noivo estariam entre as vítimas, segundo véiculos da imprensa local.

O incêndio aconteceu no distrito de Al-Hamdaniya, na província de Nínive, na noite de terça-feira (26).

Ainda não está claro o que causou o incêndio, mas os primeiros relatos indicam que ele começou depois que fogos de artifício foram usados.

Uma foto publicada pela agência de notícias iraquiana Nina mostra dezenas de bombeiros lutando contra o incêndio.

Painéis inflamáveis no local podem ter ajudado a propagação das chamas, fazendo com que partes do teto caíssem.

“O incêndio levou ao colapso de partes do pavilhão como resultado do uso de materiais de construção altamente inflamáveis e de baixo custo, que desmoronaram em poucos minutos quando o incêndio começou”, afirmou a Defesa Civil do Iraque, citada pela agência Nina.

Um vídeo registrado por um correspondente da agência de notícias Reuters mostra bombeiros escalando os destroços do prédio em busca de sobreviventes nas primeiras horas da manhã de quarta-feira (27, no horário local).

"Vimos o fogo pulsando, saindo do corredor. Quem conseguiu, escapou, e quem não conseguiu, ficou preso", disse à Reuters Imad Yohana, um homem de 34 anos que conseguiu escapar.

Ambulâncias e equipes médicas foram enviadas ao local.

O primeiro-ministro do Iraque ordenou às autoridades que "mobilizem todos os esforços para fornecer ajuda às pessoas afetadas pelo infeliz incidente", afirmou o seu gabinete numa publicação no X (rede anteriormente conhecida como Twitter).

Os feridos foram transferidos para hospitais em toda a região de Nínive, disse o governador da região. Ele sugeriu que o número de mortos e feridos ainda pode aumentar.

No principal hospital de Hamdaniya, cidade a leste da capital da região, Mossul, dezenas de pessoas apareceram para doar sangue para ajudar os feridos.

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